Escritório pet friendly: um benefício que exige regras
Uma pesquisa de 2022 revelou que o Brasil é um dos campeões mundiais em animais de estimação, ficando atrás apenas da Argentina e do México. O pet preferido dos brasileiros é o cachorro, seguido pelos gatos, peixes e pássaros. Diante disso, fica fácil compreender por que as empresas têm se tornado pet friendly – “amigável a pets”.
Estudos apontam, inclusive, que o bem-estar e a motivação são aumentados com a presença dos pets nos escritórios, fazendo com que colaboradores apresentem menores níveis de hormônios ligados ao estresse.
No entanto, a política pet friendly é um benefício que precisa de regras claras para funcionar e não sair do controle, como:
- Cadastro dos animais que frequentam os escritórios;
- Agendamento ou escala para levar os pets à empresa, pois o número de animais pode ser limitado pelo espaço;
- Definição de um termo de responsabilidade que estabeleça a supervisão dos pets pelos seus tutores;
- Esclarecer a necessidade do uso de guias ou não durante o expediente;
- Limitação de circulação pelo porte do animal, evitando ou permitindo cães e gatos de tamanhos maiores;
- A alimentação e hidratação dos animais é de responsabilidade dos tutores, bem como a higiene do ambiente;
- Permissão apenas para animais castrados e com a vacinação em dia.
Além de poderem conviver de maneira ainda mais próxima com seus bichinhos, a política pet friendly faz com que os colaboradores trabalhem mais tranquilos e felizes. Além disso, a presença dos animais torna o ambiente de trabalho mais descontraído e até mesmo mais criativo. Outras vantagens incluem a melhora nas relações interpessoais, na concentração e no raciocínio, sendo um benefício diferencial, atraindo talentos e fortalecendo o employee branding.
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